sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Maldito turismo

Turistas ao ataque...
Eles chegam de todos os cantos e sitiam nossa terra...
Roubam a cena e desfrutam dos benefícios que o nosso povo deveria usufruir todos os dias do ano, mas pegam carona no encanto que nossa gestão pública prepara para eles.

Afinal, no que se baseia a idéia de turismo?
Em suprimir o direito dos habitantes locais para atender os deleites de estranhos que aparecem aqui uma vez por ano [só por que injetam uns trocados em nossos caixas]?

Maldita lógica capitalista!
Maldito descaso!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A violência dos Sistemas


Eles nos reprimem, nos agridem, e o que é pior, nos deixam "felizes"!

Inevitavelmente estamos associados a alguém. Inicialmente pela família, cuja linhagem não esteve sujeita à nossa apreciação, mas levamos adiante sem mais questionamentos; ou quando há, não passa de impulso revolucionário contra a própria espécie, mas sem proveito algum. Com o tempo, até nos vangloriamos da herança que recaiu sobre nosso destino.

O próximo combate é na escola. Ou você entra no esquema do conhecimento como ritual de passagem ou não serve para estar no ringue. Mesmo que não queira render-se ao autoritarismo da sintética didática pedagógica de nossa cultura educacional, você pode sofrer mais dois golpes: um da família e outro da sociedade.

Esta, por sua vez, consegue reunir todas as forças numa só tacada: família, escola, religião, cultura, etc. Aí, não tem mais escapatória! Mas quem disse que queremos escapar? Discursivamente isso até pode acontecer... nada mais do que palavras!

Já que essa é a nossa única rota de fuga, vamos fazer dela a razão da nossa vida. E, nesse sentido, temos uma forte aliada: a Academia, que cumpre fielmente sua missão de teorizar tudo, inclusive os seus próprios conflitos.

Lá constatamos que conhecimento não liberta... que os discursos são repetidos, transformados e/ou reativados, mas não conseguem gerar as mudanças que ansiamos ver...

A violência acadêmica é a menos reconhecida e, curiosamente, a mais respeitada. Ela disse e está feito! Mas, basta um segundo olhar para descobrir que a maioria dos participantes dessa cadeia intelectual e os idealizadores/construtores das piruetas tecnológicas do mundo moderno, são os mesmos que diariamente dão exemplos contrários às suas defesas ideológicas de um mundo melhor.

Até entre os amigos somos reprimidos, ou reprimimos. Roupa, dialeto, comida, música, tudo é variável, mutante, flexível. Até mesmo os que se apresentam como seres originais e dizem ter personalidade forte ou coisa do tipo, não estão isentos de tal violência.
Não há como sair dessa teia...podemos transformá-la numa cama e fingir que vai tudo bem...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Curtas...

Desde que criei esse bendito blog não consegui falar quase nada do que pretendia através dele. Não sei se foi pelo fato de tê-lo criado, obrigatoriamente, para atender uma demanda acadêmica ou se, realmente, não tive a perseverança necessária para sustentá-lo seguindo o ritual dos demais blogueiros.

Mas, esse não é um espaço ditador, nem tão pouco conservador... Então que se dane os formatos, a estética, os rituais e qualquer outra coisa que se levante como barreira para impedir que eu lance aqui, nesse espaço público e gratuito, as ondas da minha cabeça.

Notas curtas, informação, opinião, análises....

Esse é o espaço do conhecimento...deixe ele fluir pelo seu próprio caminho...não tente pará-lo.

Aproveite a visita e deixe seu recado, sua impressão, faça uma denúncia...enfim...se expresse.

sábado, 25 de julho de 2009

Dúvida na cozinha....


Durante muito tempo venho refletindo sobre isso: O que devo, posso e tenho que produzir como "cozinheiro da informação".
Devo me adequar fielmente aos mais minuciosos detalhes de formatos de transmissão da notícia ou posso ousar e abandonar o decoreba que se vê por aí?
Não estou livre, no entanto, das minhas rotineiras atribuições, mas quero reivindicar meu lugar, legitimar meu discurso, não ignorando, porém o direito à informação do público, se é que os "chefes de cozinha" dos grandes meios de comunicação, consideram esse aspecto!
Gerar um nova lógica de abordagem e compreensão dos fatos é um caminho possível. Talvez o impossível seja combater o vicioso paladar dos receptores, que sempre reclamam da comida, mas não mudam o pedido.
E aí, eu não sei o que fazer...
Nã sei se coloco pimenta na panela do feijão ou deixo que cada um coloque-a a seu gosto.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Errar é humano...



O erro não é somente a incapacidade de alcançar o certo...
O certo nem sempre é a certeza de obter bons resultados...
O errado, sob o prisma do certo, também não traz garantia alguma...
O errado, entendido como errado, pode ser compreendido, mas corre o risco de ser desprezado... principalmente quando se sabe quem erra...
e, provavelmente, você deve está imaginando quem escreveu o texto errado...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nós merecemos um VIVA!!!


Viva!!! aos livre mais presos de todos os tempos...
Viva!!! aos reais construtores desse país...
Viva!!! aos artistas da capoeira, do berimbau...
Viva!!! aos resistentes das senzalas {e hoje das favelas}
Viva!!! aos tripulantes da embarcação mais assustadora da história...

Viva!!! aos irmãos heróis... exemplos de empenho e intrepidez na luta por igualdade de oportunidades...

Agora....vai um VIVA!!! muito especial para aqueles, como eu, que tiveram a sorte ou o privilégio de dar seguimento à história dessa geração!!!

Estamos firmes!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Discurso Vivo!


Vamos aproveitar esse espaço e soltar o verbo, externar algumas idéias, limpar a mente, falar o que o corpo sente, enfim deixar as letras ganharem vida...

Não será fácil... nem difícil, será uma aventura, uma loucura; escrever esquivando-se da formalidade, do certo ou errado, do feio ou bonito...

Tenham certeza que esse espaço está livre para a multiplicidade de “tribos” [se assim posso dizer].

O conteúdo? Vai um pouquinho de tudo... piada, notícia, crítica... o que aparecer primeiro.